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sexta-feira, 5 de março de 2010

RPG


RPG = Role Playing Game ou jogo de interpretação de papeis, não Reeducação de Postura Global (como alguns tendem a interpretar). É um jogo que atualmente se usa regras, dados e fichas para a criação de papeis de personagem, limitações e detalhes dos mesmos. Se formos pensar, a origem de RPG é consideravelmente antiga, desde o famoso Hero Quest (jogo que fez parte da infância de muito marmanjo) ja era um RPG, bem arcaico mas ainda assim um RPG, do qual você escolhia um personagem, e tomava as ações do mesmo (diga-se de passagem, apenas movimentando a figura e dizendo o que queria fazer, nada de matar e pilhar na vida real). Se analisamos a essência do RPG, podemos apontar brincadeiras antigas, muito antigas como por exemplo “Policia e Ladrão”, onde um jogador era o policial e os outros eram ladrões, mesmo que de forma bem “primitiva” já era um jogo de interpretações, mesmo sem ficha, mesmo sem dados (claro que sempre havia questionamentos sobre “ah te acertei com meu revolver” “ah não acertou não” daí nasceram as regras). Hoje temos um acervo bem grande em termos de RPG, desde jogos simples em regras, complexos, detalhados, genéricos, que encarnam a idade das trevas, que encaram os dias atuais, que viajam pelo futuro, ou ate mesmo mundos inexistentes. Por se tratar de um jogo que não é digamos... “Popular”, o RPG não tem apoio de nenhuma mídia alem das revistas, e internet. Muitos das pessoas conservadoras tendem a fazer comparações com jogos de roubar alma, assassinato e etc... Preconceito faz parte de nossa percepção, a única coisa que não tolero é a DISCRIMINAÇÃO, essa sim é inaceitável. Mas mal sabem essas pessoas que o RPG estimula uma parte do cérebro que a TV pouco estimula (isso se não destrói) que é a criatividade. Quantas vezes hoje em dia uma família ou amigos se reúnem em um grupo e param apenas para contar e inventar historias, sejam de terror ou conto de fadas? Eu mesmo não vejo. Mesmo que não seja algo irreal, o fato do inesperado (ações de jogadores e curso da história) lhe permite uma adaptação incrivelmente rápida, tanto dos jogadores quanto do mestre. Criar, inventar, calcular... tudo isso faz parte de um jogo (dependendo do sistema). Existem escolas mesmo no Brasil que adotam o RPG como uma forma de lecionar, nada melhor para os alunos entenderem a historia do Brasil do que se sentirem na pele de um desbravador...
Bah, cansei de escrever, mas com certeza não é a ultima “pseudo matéria” que irei escrever... Fiquem ligados no próximo episodio de Dragon Ball... ah esquece.

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